Empreender na crise vale a pena?
Pode parecer loucura investir em um negócio em meio a uma crise global, provavelmente esse desejo para muitos se tornou o último da lista. A pandemia trouxe um contraste de como todos estão se reinventando, de muitas maneiras o momento criou um catalisador para a inovação.
Nessa fase da história temos espaço para compartilhar casos de superação e garra de muitos que começaram e/ou continuam com o seu negócio em um momento de adversidade.
Os empresários são os primeiros a oferecer respostas inovadoras. Se alguns são inconsequentes, muitos outros estão agindo de forma rápida e perspicaz, fazendo mudanças com a criatividade que se tornarão permanentes e valiosas para o mundo, ou até mesmo em sua comunidade, nicho, etc.
Nem todo empreendedor entende o que é inovar
Por exemplo, alguns empresários perceberam a demanda por equipamentos médicos e começaram a vender por um preço mais alto. Isso também começou a ocorrer com quem controla o mercado de medicamentos, essa forma de resposta vindo de empresários alertou fiscais éticos e legais. Estamos em uma situação ampla, coletiva, onde todo meio precisa se ajudar.
Portanto, é preciso lembrar que do outro lado existe empresários que começaram a desenvolver produtos, tanto tecnológicos como serviços que ajudam a amenizar a crise. Ao invés de apenas tirar proveito da situação, eles estão enfrentando a crise de formas criativas.
Os negócios continuam
Diversos empreendimentos como o Slack e outras plataformas de comunicação digital já contam com os serviços e/ou produtos certos para auxiliar as pessoas. E com esse crescimento exponencial é preciso ficar atento para o ritmo de cada demanda. Outros empreendimentos, já estabelecidos no mercado como o Facebook, Google e outras, estão adaptando ainda mais suas ofertas para atender agora o mercado de usuários que se tornou mais eclético.
E claro, criando dentro de suas próprias plataformas meios que atendam todos os perfis de usuários, live para palestras, videoconferência para reuniões, entretenimento para jovens e crianças.
Correndo para o "pivô"
Caso você não saiba o que está acontecendo com o seu concorrente, ou até mesmo um amigo de nicho diferente, temos atualmente muitos empresários ‘pivotando’. Isso significa que, quando o empreendedor percebe que as coisas não estão indo como o planejado, ele pode pivotar, ou seja, observar todas as possibilidades que tem para mudar sua empresa.
E mais do que adaptar produtos ou serviços, eles estão mudando o foco do seu negócio e adotando radicalmente novos modelos de negócios. Por exemplo, temos agora empresas que adotaram as máscaras como essenciais para serem vendidas, mudando um pouco o seu foco de produção.
Alguns perceberam o novo mercado, outros ofertam apenas para ajudar. Por exemplo, o Sebrae é uma entidade que está sempre pronta para ajudar os empresários, com isso, quando a crise se alastrou, montamos diversos estudos, meios e oportunidades para auxiliar todos que se sentiram afetados com as mudanças no mercado.
Novos empreendimentos
Também surgiram novos empreendimentos durante a crise, alguns deles de hackathons.
Em particular, diversas plataformas foram surgindo para conectar todas demandas e suas ofertas: clientes e bares, restaurantes, lojas locais, serviços de saúde, artistas, incluindo assim novos fluxos de receita na vida de todo. No Brasil, por exemplo, alguns projetos surgiram de um hackathon fornecendo informações relacionadas ao COVID, ferramentas de aprendizado, ensino e suporte.
A Getnet, lançou um hackathon online para fomentar o empreendedorismo social para implementar rapidamente novas soluções para os desafios que continuam surgindo como resultado da pandemia a fim de construir resiliência para o futuro.
Tecnologia
Ficou claro para todos o quanto a tecnologia tem um papel fundamental neste momento, por diversos motivos. Alguns empresários, por exemplo, começaram a investir em impressoras 3D para criar equipamentos médicos, aproveitando o potencial do mercado com uma tecnologia já existente.
Além disso, como a questão de saúde pública implica em diversas atividades e necessidades sociais, a tecnologia passou a fornecer alguns meios para substituição no dia a dia. Como exemplo temos as redes sociais - novas e existentes - que oferecem serviços para idosos, que pertencem ao grupo de risco e que requer isolamento.
A tecnologia está no meio de todos para ajudar a superar as restrições sociais e de espaço causadas pela pandemia.
Nem tudo é como queremos
Claro que existem críticas que são bem válidas a este tipo de reação empresarial a uma crise. Essa mentalidade de que com as ferramentas certas podemos solucionar e inovar tudo, ou seja, resolver os problemas do mundo, vem de encontro com questões de estruturas sociais.
É importante lembrar que mesmo em uma crise como a COVID-19, os empreendedores estão interconectados com órgãos públicos e meios políticos, à medida que desenvolvem seus empreendimentos, comerciais e sociais, é gerada uma mudança no meio que atuam, estão presentes e atendem.
Ou seja, ‘nunca desperdice uma crise’ ou ‘se a vida te der limões faça uma limonada’ podem ser bons conselhos/ditados, contanto que as consequências dessa ‘oportunidade’ seja amplamente benéfica e responsável para a sociedade na sua totalidade.
Uma coisa é certa sobre qualquer crise e necessidade de mudança: todos sempre precisam de ajuda!
E visando prestar esse suporte ao empreendedor, para seguir o caminho da inovação com uma orientação personalizada e proativa, o Sebrae/SC abriu vagas para o Programa Agentes Locais de Inovação (ALI).
São até 10 encontros em um período de três meses para você turbinar a sua empresa e conquistar o seu espaço no mercado.
Inscreva-se agora mesmo clicando aqui.
Confira também alguns benefícios para você e seu negócio com o auxílio do ALI:
- Inovação em produtos, processos, marketing, modelos de negócio, práticas sustentáveis e digitalização
- Aumento da competitividade
- Destaque no mercado
- Novas oportunidades de negócio
- Crescimento e fortalecimento da marca
- Aumento da produtividade
Agarre essa oportunidade! 😉